06 setembro 2009

Falling Down

A partir daquela mensagem, só me senti foi cair. Afinal, não era aquilo que eu queria. As viagens no escorrega que terminou eram brutas e violentas, as voltas tenebrosas metiam-me em pânico. Já não quero mais disto. Já não sei o que quero. é como sempre pensei. as coisas que acontecem, deixam rapidamente de ser algo que desejamos. mas eu desejo-te. ou não?
Quero sair daqui, quero o calor da minha casa. Ou o calor do teu sofá por baixo do nosso abraço? o teu calor junto com o meu, formando o calor de um verão em que a maior parte dos dias foi de frio. quero-te.
O telefone toca, és tu. Não o tu que me mandou a mensagem que eu esperava. Mas o tu, que não me disse nada o dia todo, o tu que diz que me ama. A conversa corre mal. Tu estás a chorar mas eu não consigo. a Metade do dia que supostamente seria perfeito está estragada. Porque é que não me custa ouvir e concordar contigo? Porque é que não me custa quando decidimos mútuamente que é melhor acabar? há momentos, mas só mesmo por momentos, pensei que te amava. Para onde foi esse amor? Tenho tanto amor para dar e ninguém para o receber, só querem o pau, mas eu, não sou nenhuma vassoura. Talvez seja um bocadinho, mas sou Villeda. (h)
Acabou-se tudo, só agora, horas depois, é que percebi isto. Esta semana foi intensa, e claro que vou sentir a tua falta, mas é melhor assim. Sinto-me estranho, não porque acabamos, mas porque sinto que tenho amor a mais. A sair pelas entranhas do meu corpo. Espirro amor, respiro amor. Muito amor. Amor demais, que lamechas.

O amor é fogo que arde sem se ver. eu, morri queimado, mas toda a gente viu o meu corpo a ficar cinza. - será que isso significa que não te amo?

Sem comentários:

Enviar um comentário