22 agosto 2009

I'll be there for you

'queres convites para o tamariz?'
acho que foi a primeira coisa que te disse. acho que nem olá, nem tudo bem. fui directo e conciso. Ainda bem que fiz essa pergunta, ainda bem que me adicionaste para que eu pudesse fazer essa pergunta.
Um dia disseram-me que conhecemos as pessoas mais importantes quando menos estamos à espera, sem planos, sem stresses. Elas aparecem, marcam, ficam. Tu ficaste. Estás bem aqui dentro, porque me conheceste num momento mau e em vez de fugires a sete pés de mim, apoiaste-me e deste-me força ao longo dessa fase. É isso que faz de ti tão especial. Isso e o facto de termos tanto em comum. Conheço-te à 2 meses, mas parece que já passou tanto tempo. Sinto que passei uma vida a teu lado, e quero passar muitas mais. Sinto uma necessidade enorme de te contar tudo o que se passa na minha vida, e quero saber tudo o que se passa na tua. Quero ajudar-te a seguir em frente, quero ajudar-te a não sofrer. Quero crescer contigo, e que tu cresças comigo.
Um dia vou dar-te a mão e levantar-te quando te vir no chão, como forma de agradecimento por teres feito o mesmo comigo. Vou explorar mundos que antes não conhecia, porque ensinas-me o que sabes e eu aprendo. E eu ensino-te o que sei, para que aprendas também. És uma peça, grande e importante, do puzzle que é a minha alma. Faças o que fizeres, quer queiras quer não, já fazes parte de mim, e um pedaço de mim também já reside em ti. É essa a sensação de ter bons amigos de verdade. Faltam-me as palavras para agradecer tudo. És tanto, em tão pouco, que nem sei como te explicar o que és e como te tornaste nisso. Nem eu sei. Só sei que és, e quero que sejas, a minha BEST :D

'as tuas asas são as minhas e as minhas as tuas

O MEU OMBRO É SEMPRE O TEU OMBRO *'

adoro-te (L)

06 agosto 2009

Stairway to Heaven / Highway to Hell

podia ser dirigido para onde quer que fosse, qualquer direcção me levaria, agora, ao caminho da tristeza.
Não sei o que fazer nem o que pensar. O que sentir. Se te hei de amar. mas mesmo com dúvidas, amo-te. amo-te com a intensidade toda que consigo juntar em mim, e mais ainda, amo-te com a intensidade intensiva de que te amo mesmo, e de que não te estou a enganar. Isso eu sei. São coisas que tomo como certas. É o tamanho absurdamente enorme do meu amor por ti. Se o mereces, ou gostas de o receber, já não sei.
Também não sei o que me faz amar-te e perdoar-te, coisa atrás de coisa, que me vais fazendo. não sei o que me faz rir ou chorar. Agora estou apático, e nada me faz nada.
Sou um pedaço do nada que deixo para trás, um pedaço enorme de um nadinha de pedaços que nada, que em nada me deixaram a nadar. é isso que sou. não passo de um simples jogo de palavras para ludibriar o mundo.

Não sinto.
Não sofro.
Não amo.

No entanto, o meu coração aperta-se com sensações. Choro de sofrimento. O meu estômago dá voltas por te amar.

todos esperam que seja o forte, que aguente tudo sem ir abaixo, mas não aguento. no fundo não aguento nada, tudo me destrói.

vou a caminho no paraíso, e recebo uma chamada de urgência do inferno. Fico algures entre os dois. a chorar a tua partida, e a celebrar o teu regresso. Numa linha de espaço e tempo que se quebrou. Onde começas o que um dia acabaste. Onde a tua eternidade não passaram de umas semanas.

Afinal, não estavas interessado em amar-me. Só querias era uma refeição.

03 agosto 2009

Demolition Lovers

Tenho duas moscas a fazer sexo no monitor do meu computador.

My Way

Perco o meu tempo a divagar sobre questões que pouco importam na minha vida, enquanto deveria estar a festejar um sonho concretizado, ou a chorar uma perda indesejada. Mas não. nada disso me afecta. O que me tem afectado ultimamente é o destino... Será que eu estou destinado a escrever este post, a esta hora? Será que posso deixá-lo para amanhã? mas... se o deixar para amanhã, foi por minha vontade, ou porque já estava escrito que eu ia deixa-lo para amanhã? existe livre-arbítrio? ou somos todos controlados e a nossa vida planeada ao pormenor? se eu tivesse escrito detalhe em vez de pormenor, faria alguma diferença no mundo?

Agora lembrei-me do filme, Teoria do Caos, que vi dia 12 ou assim... Será que a mudança de uma coisa mínima pode levar a vida a uma proporção tão diferente? será que pode realmente mudá-la?

Até agora foram só perguntas, e não esperem respostas, porque se alguém as tiver eu peço. E até devem valer algum dinheiro, porque estás são apenas as perguntas mais feitas do universo... oh, vou deixar-me disto. ou não... não sei... era tão bom de eu pudesse ler ao que é que estou destinado.

Os revolucionários, os que se dizem alternativos e livres... será que o são? Se uma revolução já estava escrita, será que continua a ser assim tão revolucionária? ou.. o alternativismo, e o dizer que somos livres. então? sou livre porque estou na praia às três da manhã, ena que maluco, e daqui a nada vou à água. Que liberdade! Sim, até soa a livre, mas... e se já alguém escrever exactamente que ias fazer isso há milhões de anos atrás?

MERDA

desculpem, estava destinado. ou foi só porque quis? ou quis porque estava destinado a querer? Ou quis estar destinado a querer?

Acho que já chega de post. Tenho sono, não escrevo nada que se aproveite e o mais provável é não o publicar! Mas, será que posso? Se não fosse para o publicar, qual era a lógica de estar para aqui a escrever? será que estava destinado eu carregar no teclado do portátil? olhar para o ecran?
Será que escrever é um impulso? ou está escrito em algum lado que tenho impulsos de escrita?
Começo a ver-me como uma personagem... será que as minhas falas já foram escritas? será que a minha vida já foi decidida? será que o mundo tem um guião?

Não sei nenhuma resposta às perguntas que coloquei. se não gostarem, mudem de site. E se estiverem destinados a ler os desabafos de um vagabundo sem interesse como eu? bom, nesse caso, queixem-se a quem escreveu o vosso destino. na minha opinião, é o mesmo que dizer, queixem-se a vocês mesmos pelas opções que tomaram.

Acho que já chega por hoje, vou dar isto por terminado... mas e se estiver destinado a escrever mais? O que posso fazer? E se eu terminar por aqui e estiver escrito que deveria ter mais linhas, o que pode mudar no mundo?...
Não sei. FODASSE - impulso ou destino?

não me interessa. vou continuar a viver, sem me preocupar com isso, se estiver destinado logo verei o que me reservaram... se não, logo verei o que as minhas opções me trazem. Seja como for, vou continuar a viver à minha maneira, sem querer saber do que dizem de mim, esteja isso destinado ou não. Vou continuar com o meu alternativismo, psicadelismo e progressivismo, a escrever a minha vida anormal, ou a viver a vida doentia e degradante que já alguém ao tempo escreveu, para ser a minha suposta normalidade.

No fim, morremos todos, o que importa se vivemos à Sinatra ou não? Só muda o pronome. I did it my way... I did it his way...