31 dezembro 2009

Blame it on the Pop

Eu sabia que tinha que criar um post... Estamos no último dia do ano... Estou sozinho em casa...E não sei se a minha companhia vai chegar algum dia. Acho o último dia do ano é sempre um resumo do ano que passou, por isso, o dia de hoje tem sido deprimente, e se for mesmo um resumo do que passou, então não há esperanças de melhora...

Só para ficar marcado - porque as horas do blogger ficam sempre erradas - são 18.22h (fica aqui marcado a deprimencia deste dia..) . Vou rezar para não estar a editar este post às 23.50h , ou até às 00h...
Espero que 2010 traga qualquer coisa de novo para mim...

Feliz Ano Novo :)

Ok, tenho um Feeling que nada vai mudar. (são meia noite)


28 dezembro 2009

Cronófago

" Filhos com mães, pais com filhas, irmãs lésbicas, amores que não ousam dizer o seu nome, sobrinhos com avós, presos com buracos de fechadura, rainhas com touros laureados. Um filho não nascido ensombra a beleza; nascido, traz dor, divide afectos, aumenta cuidados. É rapaz: o seu crescimento é o declínio do pai, a sua juventude a inveja do pai, o seu amigo inimigo do pai... Que os liga na natureza? Um instante de cio cego. "

Ulysses, James Joyce

Blackout

a minha vida é um constante repeat.
o que eu digo e grito? QUERO MORRER. e não é uma hipérbole... eu odeio hipérboles.

Simples e directo. infelizmente, sentido.

Eu não sou o homem de ferro que pensam que sou, eu não sou capaz de levar com tudo isto.

Eu pensei mesmo que desta vez era diferente, eu pensei mesmo que a escuridão podia estar a desaparecer, eu tive mesmo esperança, por momentos, eu fui mesmo positivo. Eu pensei que o vento mudaria a minha sorte, te sopraria para mim, pensei mesmo que os meus braços serviam para alguma coisa, eu pensava mesmo... que podia pensar.
Não és o meu mal, não és o culpado, não é tua a responsabilidade. Mas sim, eu sei que irias ajudar. Todos pensam que os meus problemas são os nossos e os relacionados contigo...quem dera que fossem. Não é por não seres o grande causador dos meus males que não podes ser o meu grande salvador. E é assim que te vejo. A última luzinha lá no fundo, a brilhar, para mim. Sinto-te a apagar, e a minha energia a desvanecer na escuridão, perdida sem o teu brilho. Eu sei que devia ser positivo, e eu vou ser... amanhã de manhã quando acordar vai ser diferente. Vai ser diferente porque vou dar uma última oportunidade a tudo, e desta vez, derradeiramente. Sem embrulhos ou falsos alarmes. Eu sei o que quero... ver-me livre do que carrego às costas. e Tenho dois planos para isso. O V e o M... não podes mandar no teu peito, tal como eu não mando no meu. Só mandamos nas coisas que vêm de fora. e por isso é que o M é mais provável.
Mesmo que continues a brilhar, tenho medo de te apagar com os meus tremores. de te partir. vejo as nossas taças de champagne a colidirem, a partirem em pedaços... e eu seria o responsável. não quero ser.
amanhã serás a minha última esperança. Quero que sorrias por isso. Quero que penses sempre, que me salvaste, que foi por ti que lutei até onde lutei. A culpa não é nem nunca foi tua. nem minha. há coisas que estão escritas para acontecer, vamos ver o que está escrito para mim. nós.
O meu natal foi uma cópia do ano passado. O meu natal acontece de novo todos os anos. O que é que me daria ânimo para ver o próximo? Eu podia já ter tudo resolvido, e não teria de arrastar mais gente comigo.
Mãe, mais tarde ou mais cedo virás ter comigo. só espero que me consigas perdoar, que me percebas. A culpa não é tua. A culpa é da vida e das coisas que aconteceram. a culpa é minha. eu sei bem que se arrependeram de mim logo que nasci, e as forças tentaram acabar logo com o sofrimento, mas o estúpido do médico chegou na hora errada e no local errado. Se eu tivesse ficado por ali, hoje era a memória do filho que tinhas perdido à 16 anos. Sofrerias no início, agora recordar-me-ias com saudade, mas a dor acabaria por sarar. Agora vai ser mais dificil, mas vai acabar por sarar na mesma. Eu sei que vai. eu quero acreditar que vai.

Desculpa se me arranquei da terra e estraguei todo o trabalho que fizemos...
Para o que quer que isso valha...
Eu Amo-te...
Nem sei bem porque disse isto. talvez seja demasiado forte para se ler. mas... se o escrevi. Já disse em cima que odiava hipérboles, por isso, estou apenas a ser sincero.

Tenho a impressão que não devia ter escrito isto...


[espero que nunca leias isto, mas se leres, desculpa. desculpa pelo que escrevi, e por aquilo que pode ter acontecido já, na altura em que leres. DESCULPA... nunca quis que o mundo sofresse. mas também não aguentava sofrer eu]

27 dezembro 2009

Mad World

e se os pacotes todos um dia romperem?...

será que o vento me leva?

[arrependo-me das escolhas que fiz. e das que continuo a fazer. e de não ir em frente com o plano inicial]

23 dezembro 2009

One day in your life...

Um dia faço-te a folha.
Um dia vou falar menos e ouvir mais.
Um dia apaixono-me pela pessoa certa.
Um dia escrevo o nosso nome numa árvore.
Um dia fazemos amor na praia.
Um dia compenso-te por tudo.
Um dia beijo-te a meio de uma frase...

A nossa história já tem mais dias do que pacotes de açúcar.

[um dia volto a escrever aqui... esse dia foi hoje. Se isso é bom ou mau, não sei...]