03 julho 2009

A Certain Romance

ah, eu sei... também ainda não percebi o que se passa comigo. Que titulo é este? Romance?! Amor?! não me estou a reconhecer - e é que não estou MESMO!
O sentimento mais falado por todos, que até já é confundido com outros sentimentos mais doentios. Um sentimento que está deturpado de tal maneira que quase já nem chega a ser o que realmente é. O amor... o sentimento mais falado, aguardado, famoso, supostamente perfeito, temido e, sem dúvida... sentido. O que é o amor? - e não, não vão encontrar a resposta a esta pergunta neste texto, porque não existe uma resposta correcta, cada um o sente à sua maneira. No máximo, depois de lerem isto, ficam mais confusos do que no princípio estavam. MAS O QUE É QUE ME DEU PARA FALAR DE AMOR? várias coisas. o facto de ter visto com os meus próprios olhos que pode resultar, o facto de ter passado a ver as relações como algo que pode ser positivo - e não uma espécie de cabra que só quer dinheiro junto com um cabrão que lhe mete os cornos (isso era a generalidade dos casais para mim...e desculpem a rudez e conseguinte má educação).
Mas sim, a minha perspectiva de amor mudou. Não sei ao certo porquê, mas vários factores devem ter contribuído para isso. Apenas sei que mudou, e isso chega-me.
O sentimento é necessário, sei isso agora. Temos uma necessidade de relações sentimentais, de relações 'interiores'. A nossa alma tem necessidade de se ligar a outra e formar o chamado casal. Sim, é uma necessidade. Além da necessidade fisíca, da atracção sexual e carnal, existe uma atracção sentimental. E nós precisamos dela, talvez até mais que dá física. Nunca lhe liguei muito, nunca fui muito pessoa de sentimentos. Dizia que gostava porque aquela pessoa me saltava mais à vista, ou por qualquer razão, mas acho que nunca senti o chamado amor. Não me lembro de estar apaixonado... quer dizer, quase estive, mas não completamente.
O que todos dizem, e até me lembro de uma música que o diz "o amor traz-nos mais dor que prazer"... não concordo. Ontem concordaria, mas hoje, hoje já não.
Eu vi, de perto, um caso que me provou que o amor compensa. Presenciei, de perto, um amigo que perdeu quase um ano da sua vida atrás da pessoa que amava, sem que essa lhe desse atenção. Já para o fim desse "ano" ela começou a dar-lhe atenção. e cada vez mais. e quando não estavam juntos, falavam ao telemóvel ou de qualquer outro jeito. tinham que estar em contacto. Por fim, o sofrimento que ele passou durante todo o ano compensou, e agora eles estão juntos. Eu disse que ele PERDEU um ano?! talvez tenha perdido, mas recuperou-o todo na mais maravilhosa semana da vida dele (pelo menos nunca o vi tão feliz). Acho que foi uma das coisas que me fez mudar de opinião. É certo que o amor faz sofrer, isso ninguém pode discutir. E é certo que o amor não é para todos, é para os mais determinados. E é impossível fingir um amor, porque o amor traz muito sofrimento, só depois de muito sofrer é que chega a felicidade. E sim, o amor compensa! Compensa e muito, se tivermos força, determinação e amar-mos realmente a pessoa, isso vai ajudar-nos a passar o período de sofrimento e a atingir a verdadeira essência da coisa. É isso que é o amor. É sofrer e não desistir. O que também serve muito na vida profissional, não só nas relações. Por isso, agora sei, quem não ama não vai aprender tudo sobre a vida. E como eu quero viver tudo ao máximo, agora vou permitir a mim mesmo atirar-me cegamente no amor - como o meu amigo fez. - Deixar que a outra pessoa não me dê atenção, sofrer com isso, e mesmo assim ficar ainda mais apaixonado. No fim, posso aperceber-me de que vivi um conto de fadas.
É como dizem, ' depois da tempestade, vem a bonança! '. Está comprovado.
O amor está em todo o lado, mesmo nos sítios em que à primeira vista não se repara, existe um 'certo romance' .

P.S - OBRIGADO A VOCÊS, SABEM QUEM SÃO. Desejo as maiores felicidades (L)

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