04 julho 2010

Tonight

Eu pedi para parares e tu continuaste sem cessar. Pedi-te só um momento, para respirar, para pensar, para perceber, para esquecer. Não. Negaste-me tudo aquilo a que, embora não tenha direito, eu podia recorrer em último caso. Negaste-me a vida. Só porque não podes parar. Só porque tens horários a cumprir, como todos nós. PÁRA. PARA QUÊ?
A escada continua igual, e eu continuo a poder subi-las, todos os dias, contigo e sem ti. Deixa-me parar no próximo andar. Por favor, preciso de inspirar calmamente, contigo tudo parece tão inseguro. Para. Por favor. Parem o mundo, quero sair.


Adeus meu amante desconhecido,
que eu conheço às vezes,
às vezes,
quando vivo.

Adeus Mundo!

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