07 julho 2010

Hidden Track

hoje queria dizer tanta coisa aqui. Mas escrever as coisas torna-as verdades e eu continuo o cobarde que vive na mentira. Continuo a escrever-te como te quero e não como és. continuo a escrever o que quero ser contigo, e não o que somos - e seremos - sozinhos.
continuo a utilizar um sujeito que não existe, que é omisso, e a adjectiva-lo falsamente, para me enganar. Escrevo mentiras que quero que sejam verdades.

Continuo a utilizar o plural, em frases onde apenas existem dois sujeitos singulares.

Não quero escrever. com tanta força como aquela que digo que quero sorrir.

1 comentário:

  1. Por vezes, aceitar essa verdade que se avita de todas as formas é a melhor maneira de libertarmos a alma. E o coração.
    Bravo (pelo texto)!

    Um abraço,

    Samuel Pimenta.

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