30 abril 2010

A Lack of Colour

And when i see you, i really see you upside down...

Todos os dias são dias, mas apenas alguns são nossos.

Eu sei o que quero mas falta-me a coragem para o fazer, escondo-me atrás de máscaras, vou passando os raros dias que partilhamos em fingimentos, cada vez percebendo menos do que se passa... cada vez sentindo mais falta de nós nos meus solitários dias. Apareces e desapareces quando queres, dás notícias que em nada aquiescem ao que mostras. De certo modo, é isso que me desafia... Nunca tive muita dificuldade em perceber e saber os desejos mais íntimos das pessoas, elas eram sempre como reticências, e tu és o meu ponto de interrogação. És a minha fase de perguntas. És a coisa mais insegura na minha vida, se é que fazes parte dela.
Não sou estável, nem seguro, preciso de apoio... muito apoio, e não de mais alguma coisa para me fazer cair.

Já tive tantas cores, e já desejei inúmeras vezes ser incolor... Mas as cores acabam sempre por aparecer, mesmo que apenas queiram sujar para depois ser apagadas. A cor, todas as cores, se baseiam no negro. Todos temos um lado preto, sujo, perverso. Criminoso.
Pensas que sou um mísero passageiro da tua viagem, que não tenho direito a conduzir também... Que podes acelerar e travar em qualquer altura. Não é assim. Eu também mando. Eu também tenho controle. E se é para ir de boleia sem poder discordar e conversar sobre as decisões... prefiro ir de autocarro.

Não quero lembrar-me de ti, pois isso seria sinal que algum dia tive de esquecer-te.



Até Logo.

...


[Now i know it's too late, i should've given you a reason to stay]

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