15 março 2010

L.O.V.E

Recordas-te dos beijos que
deixei em cima da tua cama?
Guarda-os.
Usa-os hoje.
Hoje e sempre que quiseres.

Aproveita o seu derradeiro sabor
de último adeus, porque eu ficarei contigo
mas em caminho. E contigo
espero encontrar-me sozinho.

Numa pequena caixa
de madeira beijada,
e como beijo que escapa
agarra-os bem. Ternura
de mãe, e força de quem mata.
A persistência de quem nega
a desgraça.

Recordas-te dos beijos que
deixei em cima da tua cama?
Guarda-os para sempre,
porque na ânsia de te encontrar
perdi os meus lábios, que loucos
andam - doidos - para de novo
te beijar.

(constata-se estúpidamente que não sou poeta nem escritor, está aí a pequena mancha gráfia que o comprova. horrível. Mas para mim tudo faz sentido, e senti que tinha que publicar isto aqui. No pequenino espaço do lado esquerdo do meu peito, há um sorriso esboçado, porque na minha língua que só eu entendo, disse ao mundo tudo o que tenho a dizer)

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