Não se moveu,
não cresceu
não esqueceu nada
Do que fizeste,
do que fizemos,
do que jurámos um dia fazer
Arrasto, desgastados, os pés
neste tumulto
Arrasto-me
neste tumulto
Arrasto-me
por entre corredores magoados,
matando sonhos que recordam
ecos de risos ocos trancados
Perco-me nas portas
das conversas solitárias,
lembrando aquelas partilhadas
um dia, nas varandas imaginárias
Vivo nos nossos recônditos,
debaixo do seu resguardo
Tenho medo da solidão
que solta o choro que prendo calado
Vivo contigo
mesmo que não vivas em mim
das conversas solitárias,
lembrando aquelas partilhadas
um dia, nas varandas imaginárias
Vivo nos nossos recônditos,
debaixo do seu resguardo
Tenho medo da solidão
que solta o choro que prendo calado
Vivo contigo
mesmo que não vivas em mim
Exactamente
na mesma casa,
a nossa casa,
a casa que nos deu um fim.
na mesma casa,
a nossa casa,
a casa que nos deu um fim.
É tão simples pegar na trouxa e mudar de casa...
ResponderEliminarDe qualquer modo, a mesma casa que nos oferece um fim, é de certo uma casa que nos oferece um começo. E vai ser sempre um abrigo.
A solidão é bonita (q.b). Não tenhas medo : p ela não morde! Não te podes deixar contagiar por ela na totalidade, mas podes dizer-lhe um olá de tempos a tempos, é boa companhia : p
Abracinho Fibrinha da Índia!