Queremos ter tudo, não interessa se precisamos. Basta ter. E ter.
Ecos...de risos. Sinfonias...de gritos.
És o eco do que eu quiser que sejas. O eco do mundo em mim. A reverberação que o Universo me atira. E ao mesmo tempo, não és nada. Ainda não és nada, por mais que eu queira que sejas. O futuro do meu passado, o presente do presente que ainda não chegou. E que, espero, um dia, chegar.
És o eco de um mundo de ecos. Todos somos o que somos. O pó das estrelas, a repetição do seu som e a propagação da sua luz.
Repete-te. Em mim. Quantas vezes quiseres. Usa e abusa de mim. Do meu corpo. Da minha carne impura que se desfaz sem que eu possa fazer nada. Não posso impedir algo do qual já não tenho controlo.
Repete-te. Em mim. Quantas vezes quiseres. Usa e abusa de mim. Do meu corpo. Da minha carne impura que se desfaz sem que eu possa fazer nada. Não posso impedir algo do qual já não tenho controlo.
Ecos de risos, de choros, de gritos... o mais doloroso dos ecos do mundo inteligível. O que é este pensamento senão uma sombra, um eco, do de Platão?
Somos todos a repetição de algo que já aconteceu.
Vamos criar algo novo a partir do que já se fez.
Já aconteceu algo novo mesmo sem saberes, ainda sem sequer existires, já me fizeste sorrir. Obrigado.
Somos todos a repetição de algo que já aconteceu.
Vamos criar algo novo a partir do que já se fez.
Já aconteceu algo novo mesmo sem saberes, ainda sem sequer existires, já me fizeste sorrir. Obrigado.
Quem és? Onde estás?
estás
tás
tás
ás
ás
ás
s
tás
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ás
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