Tenho saudades, não tuas, mas de nós... do que éramos e tivemos.
Depois de ti só conto casos sem cor e relações negras. Será que fiz o errado?
Tenho tanto medo de perder o que importa com escolhas desacertadas.
Seguro-te com tanta força em mim, marcaste-me tanto.
E eu sei, sei com toda a minha saudade, e é isso que me dá forças. Sei que quando eu voltar à Green Hill, te vou ver com um copo meio cheio e meio vazio de um líquido verde, e que fisicamente nem vais reparar que estou ali, mas por dentro, vais abraçar-me, porque continuas aí, à minha espera. E eu de alguém como tu. Tenho pena que me tenhas desiludido tanto.
Acho que foste a única pessoa que amei, no verdadeiro sentido da palavra.
Acho que nunca te disse ao ouvido, ou olhos nos olhos, mas amei-te.
E ainda te amo.
E vou amar-te. A ti, ao verde, ao copo e às recordações. Porque ao contrário de tudo o que seria de esperar, eu estou a rir porque estou a lembrar-te, e estou com uma lágrima no canto do olho por sentir a tua falta.
E enquanto escrevia isto, e pensava no teu sorriso perto de mim, não me lembrei de mais nada, e foste o único, mas nunca solitário, morador dos meus pensamentos.
Amo-te.
Onde estás?
Onde nos perdemos?...
Amo-te.
Onde estás?
Onde nos perdemos?...
...porquê?
Goodbye, my perfect dream..
Há sonhos (e paixões) que temos de libertar para que não nos tornemos reféns de um passado que só nos fará viver em ilusão, como meros simulacros de vida!
ResponderEliminarQuando a beleza (e a melancolia) se tornam belas. Adorei.
Um abraço,
Samuel Pimenta.
A questão muitas vezes é como os libertar. Eles podem voar tão alto, ir tão longe, e continuar presos a nós por correntes que não se vêem, mas que se sentem. Como os deixar voar, para podermos seguir o nosso caminho na Terra?
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