As tuas mãos... O teu toque suave, forte, decidido.
O meu querer.
Os nossos lábios... para sempre.
O poço que desvanece tudo o resto... que suga a pequena réstia de confusão...
Deixamos perdidas na serra as juras de amor que fizemos um dia. Deixamos a mentira que tem esperança de ser verdade. Deixamos o sonho real, e a realidade sonhada. Deixaste a tua frieza para que eu entendesse, eu deixei as lágrimas - que sem sucesso tentava conter - para dizer que tinha percebido.
Deixamos tudo para trás. Mas agora já não importa.
Tudo o que deixamos está a voltar, e desta vez, a Natureza envolvente pode esconder o poço.
[abraça-me agora, por favor. preciso de ti.]
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